- FlowLetter
- Posts
- Por que paramos e voltamos com a Flowletter
Por que paramos e voltamos com a Flowletter
Como lidar com Freelancers e mais reflexões de um fundador de software-house no Brasil
Bom, após um hiato de mais de um ano, resolvi retomar nossa carta de novidades. Curtiram a lusofonia? 😁
Para iniciar, essa nova fase, vamos falar sobre o seguinte:
Por que paramos?
Por que voltamos?
Novo formato
Conteúdo da newsletter em si
Uai, porque a parada e a retomada?
Bom, ser fundador de uma software-house é extremamente desafiador. Além de precisar obter clientes, é necessário que os projetos andem com qualidade. E após conseguir inúmeras conversões, precisei focar inteiramente na operação, inclusive parei de buscar clientes ativamente.
Assim, após conseguir criar uma equipe de sucesso, um processo previsível e em melhoria, me sinto tranquilo para explorar novamente esse meio de comunicação.
Portanto, parei para focar, retomei para comunicar uma nova Flowcode e trazer um toque mais pessoal com nossos desafios.
Novo formato
O último parágrafo é uma deixa para explorar o novo formato.
A periodicidade será mensal em o melhor dia e horário será decidido após alguns meses.
O conteúdo será focado em mostrar nossos cases - carta de novidades - e experiências de empreendedorismo digital. Não vou buscar replicar as melhores notícias, isso já tem muito por aí. Quero trazer minha percepção sobre empreender no Brasil e isso por si só já me traz muito material.
Aliás, escrever também é uma forma de consolidar ideias, então, mesmo que ninguém me leia até aqui, essa exercício já me traz uma maior clareza mental.
Cases
Uau! Foram muitos cases novos, vou focar apenas em alguns.
Tanning Club
Recriamos o site da marca de bronzeador californiana. Desde o design até o desenvolvimento do tema, criamos em parceria com a Badaue, em 3 meses esse site incrível no Shopify que você pode conferir aqui.
🙌 Cheers para o nosso designer e desenvolvedor multi talentoso Eric Oliveira
🙌 Um muito obrigado para a Alicia Cesário, CEO da Badaue pela confiança para trazer esse baita case para casa.
Global Shield
Essa é uma empresa voltada para garantir sua segurança digital. Ela toma as medidas necessárias em caso de roubo de contas de redes sociais, deep fake, golpes de whatsapp e muitos outros casos - que são cada vez mais comuns no Brasil - sil.
Fizemos o design e desenvolvimento em Flutterflow + Supabase em apenas 2 meses.
Criamos o design do site e o desenvolvimento Figma e Framer em apenas 2 semanas.
🙌 Cheers para o nosso webdesigner e desenvolvedor Paulo Victor
Sites diversos
Durante esse tempo, criamos nossa vertical de webdesign e lançamos mais de 10 sites. Design e desenvolvimento em Framer ou Webflow. Confira abaixo nossos lançamentos recentes:
Open Talent e a falta de responsabilidade
Como uma empresa nova, não temos como contratar todos os funcionários que precisamos full time (eu, como advogado de formação estou ciente dos riscos, e eles não são nem de longe os maiores que tomei nos últimos anos).
Por isso, precisamos realizar inúmeros processos seletivos para freelancers brasileiros. Nos usamos do famoso Open Talent, um conceito que trata de outsourcing de mão de obra para aproveitar os melhores profissionais do mundo.
Encontramos apenas um ou dois que de fato tinham a qualidade técnica - e apenas um sabia se comunicar devidamente e ainda trazia diversos insights para a melhoria do processo da empresa.
Essa necessidade de alocar pessoas em projetos, explicar para elas todos os requisitos, os prazos, e tudo mais, nos fez crescer como empresa. Aprimoramos a documentação, mostramos o caminho para chegar até lá.
Claro que erramos muito, pois sempre que uma empresa cresce, os processos precisam ser criados para os novos caminhos que se abriram.
Por outro lado uma minha sobre os freelancers. Eu também já fui freela de webdesign. E queria entregar para receber. Queria um bom resultado e fazia contratos com meus clientes.
Vi muita gente descompromissada com o resultado, que exigia contra partidas sem ter nada no contrato e o que mais me incomodou: descompromissada com a Flowcode.
Um episódio recente foi que durante a nossa semana mais tensa de entregas, nosso principal freelancer disse que queria sair pois as histórias não estavam bem arrumadas e não tinha uma boa relação com os demais colaboradores. Essa reclamação nunca tinha chegado, foi a primeira vez que ouvi.
Simplesmente sair de um dia para o outro. Nosso contrato pede 15 dias de antecedência, mas mesmo assim, assumimos a bomba e desarmamos. Afinal, não vale a pena ter alguém que não queira trabalhar. Fica a lição para fazer um processo seletivo que leve em conta também o fit cultural.
Entender o fit cultural de uma empresa é bem desafiador e criar uma metodologia para encontrar pessoas dentre dele é ainda mais.
A grande lição que fica é: coloque para dentro pessoas que além de serem boas tecnicamente, você ficaria à vontade numa mesa de bar 😋
Se você tem algum feedback sobre esse contéudo, não deixe de me enviar no Linkedin.
Até mês que vem!
Reply