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Brasil quer virar hub de dados: incentivos, investimentos e o impacto da tecnologia no mercado nacional

Nova leva de incentivos para data centers no Brasil e o mercado mundial abre novos espaço para profissionais e startups que querem crescer com tecnologia.

Bilhões em Jogo: O Vale do Silício Quer Dominar a IA

As gigantes da tecnologia (Amazon, Microsoft, Google, Meta e OpenAI) estão prestes a gastar mais de 325 bilhões de dólares em inteligência artificial até o fim do ano. Boa parte desse investimento está indo para data centers, não apenas para desenvolver IA, mas principalmente para entregá-la em escala global.

A corrida é por várias frentes: substituir os buscadores tradicionais por chatbots mais intuitivos, oferecer ferramentas que aumentem (ou substituam) a produtividade no escritório, transformar assistentes virtuais em companheiros sempre presentes e até criar bots que simulem amizades humanas.

A promessa mais ambiciosa? Avanços científicos que podem dobrar a expectativa de vida.

Apesar do entusiasmo, a realidade é que muitas empresas ainda não conseguem medir um impacto direto da IA em seus resultados. O que está impulsionando esses investimentos bilionários, segundo insiders do setor, é menos retorno imediato e mais uma mistura de ambição, ego e medo de ficar para trás. Como resumiu Sam Altman, CEO da OpenAI: “Alguém vai perder uma quantia fenomenal de dinheiro.”

Por último e não menos importante, com o investimento de US$ 325 bi em IA surgem novas oportunidades:

  • Product Managers de IA para transformar tecnologia em negócio

  • Prompt Engineers na linha de frente dos chatbots

  • Especialistas em Data Center para escalar a infraestrutura

  • UX Designers focados em IA para criar experiências naturais

  • Analistas de Ética em IA diante dos novos dilemas digitais

  • FinOps de IA para controlar os custos astronômicos da nuvem

Do ensino tradicional à IA: a nova rotina das escolas brasileiras

A inteligência artificial está se tornando parte do cotidiano de milhões de brasileiros e a educação é um dos setores mais impactados. Uma pesquisa da Opinion Box revela que 97% dos internautas dizem entender o que é IA e 70% já utilizam a tecnologia com frequência. Mais da metade dessas pessoas busca aprender como aplicar IA em situações práticas do dia a dia.

No setor educacional, a IA vem sendo usada para automatizar tarefas operacionais como triagem de chamados, organização de plantões, correção de textos e agendamento de atendimentos. O objetivo é liberar professores e tutores para focarem naquilo que mais importa: o acompanhamento pedagógico e a interação com os alunos.

A plataforma TutorMundi, por exemplo, ultrapassou 1 milhão de atendimentos em 2024. A IA atua de forma invisível nos bastidores, otimizando processos para que os educadores possam dedicar mais tempo à personalização do ensino.

Esse modelo híbrido, que combina eficiência tecnológica com sensibilidade humana, é o que mais ganha força. A IA, quando bem aplicada, não substitui o professor, mas amplia seu alcance e impacto. O resultado é uma educação mais acessível, inteligente e centrada no aluno.

Kepler: a IA “autoconsciente” que vai para a polícia

A startup Skylark Labs acaba de assinar um contrato de 21 milhões de dólares para implementar sua tecnologia de IA chamada Kepler em mais de 6.000 sistemas policiais. Mas o que exatamente é o Kepler?

Kepler é uma plataforma de inteligência artificial descrita como "autoconsciente", no sentido de que consegue monitorar seu próprio desempenho, adaptar seu comportamento e aprender com diferentes cenários operacionais. Ela utiliza visão computacional, machine learning e análise comportamental para identificar padrões de risco, alertar autoridades e até sugerir ações em tempo real.

Na prática, isso significa que Kepler pode ser usado para reconhecer rostos, detectar atividades suspeitas em vídeos, prever comportamentos de risco e otimizar a alocação de recursos policiais, tudo com o objetivo de tornar as operações mais rápidas e seguras.

A proposta é ousada: transformar como a segurança pública responde a situações críticas, com decisões baseadas em dados e IA adaptativa. Mas com esse avanço vêm também os debates sobre privacidade, viés algorítmico e uso ético dessas tecnologias em ambientes de alto impacto social.

Curiosidade Flou 🐦

Durante a New York Fashion Week desta edição, marcas tradicionalmente associadas a artesanato exclusivo e glamour mais clássico resolveram apostar forte em inteligência artificial. A Ralph Lauren lançou o Ask Ralph, um assistente de loja com IA desenvolvido em parceria com Microsoft e OpenAI, que ajuda clientes a montar estilos, combinar peças e até responder dúvidas de moda.

Outras marcas, como Alexander Wang, usam IA para criar cenários visuais dos desfiles, e empresas de luxo estão explorando avatares ou assistentes virtuais personalizados como parte da experiência de consumo.

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Brasil quer virar hub de dados com isenção bilionária

O governo brasileiro acaba de anunciar um pacote de medidas para atrair grandes centros de dados ao país. A iniciativa isenta equipamentos de TI como servidores, switches e sistemas de refrigeração, de impostos federais como PIS, Cofins, IPI e taxas de importação. A expectativa é movimentar cerca de R$ 2 trilhões em investimentos nos próximos 10 anos.

Além do incentivo fiscal, o plano inclui uma proposta de lei para regular a competição digital, com foco em plataformas de “relevância sistêmica”. O CADE também ganhará uma unidade especializada em mercado digital, mirando práticas anticoncorrenciais de big techs.

Na prática, o Brasil sinaliza que quer competir globalmente no setor de infraestrutura digital. Com IA, nuvem e conectividade em alta, a disputa por data centers virou prioridade estratégica.

Essa foi a FlowLetter da semana, até a próxima semana!

Abaixo você confere os principais destaques e novidades da FlowCode, ferramentas em destaque, cases e tutoriais que podem acelerar sua operação:

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