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E se o futuro for agora?
Um resumo da semana com notícias de IA e tecnologia que você precisa saber, para enxergar além do óbvio.
O gravador de sonhos já é real?
A empresa holandesa Modem Ventures apresentou o Dream Recorder, um dispositivo de código aberto que promete transformar seus sonhos em imagens. A ideia é simples e perturbadora: você acorda, descreve o que sonhou e o aparelho gera um vídeo em estética escolhida por você.
O protótipo, que custa cerca de €285 para montar em casa (por volta de R$ 1.800,00), armazena até sete sonhos e não depende de celular ou internet. O objetivo é traduzir, em “ultra-baixa definição”, aquilo que normalmente se perderia no esquecimento.
O projeto é mais artístico e experimental do que científico, mas levanta uma pergunta inevitável: até onde vamos quando até os sonhos podem ser reproduzidos por máquinas?
Olimpíada de História Moderna: Aprendizado além da tecnologia
Na 17ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, mais de 225 mil estudantes refletiram sobre o uso da inteligência artificial na produção de conhecimento. Em vez de proibir a ferramenta, a competição desafiou equipes a criar prompts, comparar respostas da IA com textos autorais e discutir autoria e limites da tecnologia.
O modelo incentiva pensamento crítico, valoriza a mediação do professor e destaca a agência humana na produção historiográfica. Além de nivelar diferenças entre escolas públicas e privadas, o evento aponta para um futuro em que a educação não ignora a IA, mas a transforma em objeto de debate e aprendizagem.
IA transforma replays esportivos em coaching virtual
A startup Filma Eu vai lançar uma tecnologia inédita de inteligência artificial para análise de lances esportivos.
O recurso estreia no beach tennis e permitirá identificar posição dos jogadores, gerar mapas de calor, calcular velocidade da bola e oferecer feedbacks estratégicos em tempo real.
A inovação leva ao público amador ferramentas antes restritas a atletas profissionais, abrindo espaço para novos mercados de treinamento digital e experiências gamificadas no esporte. O modelo pode se expandir para futebol, basquete, padel e pickleball, reforçando a convergência entre desempenho, diversão e tecnologia.
Curiosidade Flou 🐦
O uso de inteligência artificial na indústria brasileira disparou 163% em apenas dois anos. Em 2022, menos de 17% das empresas do setor usavam IA. Hoje, já são quase 42%. O dado mostra que a tecnologia deixou de ser promessa e passou a fazer parte da rotina produtiva das fábricas nacionais .
Psicodélico sem viagem
Uma startup do Vale do Silício usou inteligência artificial para criar um composto capaz de provocar os efeitos terapêuticos de psicodélicos sem as alucinações. Em testes com 47 voluntários, a substância estimulou a imaginação e a percepção sensorial sem causar “trips”.
Se os próximos estudos confirmarem os resultados, essa inovação pode abrir caminho para novos tratamentos contra depressão, ansiedade e fobias.
Também sinaliza o nascimento de uma geração de medicamentos desenhados por IA para modular estados específicos da mente.
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